A movimentação que antecede a confirmação das chapas que concorrerão ao Governo do Estado em 2022 continua agitada em solo gaúcho. Atualmente, o Rio Grande do Sul já tem confirmadas seis pré-candidaturas ao Piratini. A corrida eleitoral iniciou-se com muita antecedência, porém, ainda há espaço para negociações e alianças entre partidos.
Os seis partidos que já têm nomes lançados são PSB (Beto Albuquerque), PT (Edegar Pretto), PP (Luis Carlos Heinze), PL (Onyx Lorenzoni – que atualmente está no DEM mas deve migrar para o mesmo partido de Bolsonaro), PSOL (Pedro Ruas) e PSC (Rodrigo Maroni). MDB e PSDB, dois partidos de expressão nacional, lançarão candidatura própria, mas ainda não definiram nomes.
No último sábado (18) foi a vez do deputado estadual Edegar Pretto (PT) oficializar sua pré-candidatura em evento realizado em Porto Alegre. A intenção de concorrer ao Piratini já havia sido confirmada em setembro, momento em que começaram os diálogos para a formalização do Programa de Governo.
A partir de agora, o pré-candidato parte para uma segunda fase, priorizando as assembleias populares em todas as regiões. Serão debatidas propostas e realizados diagnósticos a respeito do que o partido e a sociedade consideram fundamentais para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, com foco em temas sociais, econômicos, entre outros.
Entre as tarefas da candidatura de Edegar Pretto está o fortalecimento do palanque no estado para a candidatura à Presidência de Luiz Inácio Lula da Silva. No discurso e planejamento político em comum está combate à fome e à miséria, através de uma política de distribuição de renda, com geração de empregos e oportunidades, e enfrentamento de problemas estruturais, como a injustiça e a desigualdade.
Também foram convidados para a conferência diversos partidos do campo progressista, como o PCdoB, PSB, PDT, PSOL e PV. Segundo lideranças petistas, a convergência entre as siglas de esquerda é enriquecedora porque possibilita o debate de ideias para o enfrentamento à maior crise sanitária, social e econômica desta geração, vivida no país.
Texto: Adriano Molina/ASCOM/Divulgação | Edição: Ronei Bueno
Foto: Brayan Martins